
"electricity on horizon"
Lítio-ar
A tecnologia Lítio-ar foi inicialmente proposta para aplicações de mobilidade eléctrica em 1970, mas em 2009 e inícios de 2010 o interesse nesta tecnologia aumentou consideravelmente em grande parte devido á sua densidade de energia comparável à da gasolina. Nas baterias de Lítio-ar as células usam Carbono, em vez de óxidos de metais para o eléctrodo positivo, que é mais leve e reage com o Oxigénio do ar em torno dele para produzir uma corrente eléctrica. A oxidação de 1 kg de metal de lítio liberta 11680 Wh/kg valor idêntico ao da densidade energética da gasolina [1].
Figura 1: Comparação das densidades de energia teóricas das várias baterias de metal-ar [2].
Uma das empresas a estudar este tipo de baterias é a International Business Machines (IBM) que pretende chegar á criação de uma bateria recarregável para uso na mobilidade eléctrica com uma autonomia de 500 milhas (800 quilómetros).
Arquitecturas da bateria Lítio-ar
Existem quatro arquitecturas actualmente a serem estudadas, três soluções com electrólito líquido: aprótica a solução mais estudada porque é a que pode actualmente ser recarregável, aquosa e uma mistura de ambos onde o cátodo é imerso num electrólito aquoso, e o ânodo é imerso num electrólito aprótico. A quarta solução utiliza um electrólito sólido.
Referências
[1] G. Girishkumar, «Lithium-Air Battery: Promise and Challenges», The Journal of Physical Chemistry Letters.
[2]«Metal air batteries». Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Metal_air_batteries_barchart.png. Acedido: 17-Dez-2012.